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ADEP-BA completa um ano de gestão com foco em articulação política, escuta interna e defesa da carreira
ADEP-BA completa um ano de gestão com foco em articulação política, escuta interna e defesa da carreira
Entidade aposta em diálogo com a categoria e pressão por mais orçamento para ampliar presença da Defensoria em todas as comarcas da Bahia
Por Redação
28/11/2025 às 01:41

Foto: S. Kainuma / Divulgação
A Associação das Defensoras e Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA) fechou o primeiro ano da gestão comandada por Bethânia Ferreira com uma agenda marcada por diálogo interno, articulação política e defesa das condições de trabalho da categoria.
A diretoria intensificou a aproximação com defensoras e defensores do interior, reforçou canais de escuta e ampliou o debate com parlamentares baianos para garantir recursos adicionais ao orçamento da Defensoria em 2026.
Segundo a entidade, o objetivo é fortalecer a estrutura institucional e assegurar um atendimento mais digno à população vulnerável, sobretudo em regiões onde a presença estatal ainda é frágil.
“O defensor público é a célula vital da Defensoria. Sem condições dignas de trabalho, acolhimento e escuta ativa, não há atendimento justo e efetivo. Estar perto, ouvir e cuidar dos colegas é fortalecer toda a instituição”, afirmou Bethânia.
A estratégia incluiu reuniões temáticas, atendimentos individuais e o projeto Adep com Você, que levou a diretoria a diferentes cidades do interior. A entidade também passou a priorizar pautas de saúde mental e ambiente de trabalho, buscando se consolidar como espaço de acolhimento.
No campo político, a Adep-BA tem defendido a ampliação do orçamento da Defensoria para 2026 — ponto considerado essencial para manter prerrogativas da carreira, expandir estruturas e garantir autonomia funcional. O diálogo com a bancada baiana no Congresso e na Assembleia Legislativa tem sido tratado como determinante para viabilizar emendas e medidas legislativas que assegurem os recursos necessários.
A associação também mantém posição contrária à PEC 32/2020, a Reforma Administrativa, por considerar que a proposta representa risco à oferta de serviços públicos essenciais. A entidade afirma que mantém articulação com entidades nacionais e diálogo com parlamentares em Brasília para alertar sobre os impactos da medida.
Em paralelo, o último ano marcou um avanço na comunicação institucional. A entidade ampliou sua presença pública para discutir temas como déficit de profissionais, orçamento e políticas de proteção a grupos vulnerabilizados, buscando aproximar a categoria da sociedade.

