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Plenário esvaziado e manifestantes barrados marcam sessão na Assembleia Legislativa da Bahia
Plenário esvaziado e manifestantes barrados marcam sessão na Assembleia Legislativa da Bahia
Com Ivana Bastos em missão oficial, AL-BA entra em ritmo de recesso e segurança reforça bloqueio contra servidores do Judiciário
Por Redação
04/06/2025 às 08:50
Atualizado em 05/06/2025 às 12:20

Foto: Evilásio Júnior
A sessão ordinária desta terça-feira (3) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foi marcada, mais uma vez, por um plenário esvaziado e pelo bloqueio ao acesso de manifestantes que tentavam acompanhar as atividades da Casa.
Com a presidente Ivana Bastos (PSD) em viagem aos Estados Unidos, onde cumpre agenda pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), a deputada Fátima Nunes (PT), primeira vice-presidente, permanece no comando interino do Legislativo até a próxima semana.
Diferentemente da sessão da segunda-feira (2), que durou apenas 30 segundos, a de terça (3) teve a participação de três deputados: Robinson Almeida (PT), Manuel Rocha (União Brasil) e Luciano Araújo (Solidariedade). Eles se pronunciaram no Pequeno Expediente, espaço reservado às representações partidárias.
Apesar da presença registrada de 45 parlamentares no painel eletrônico, a maioria evitou subir à tribuna, o que esvaziou os debates legislativos.
Manifestantes barrados
Do lado de fora, servidores do Judiciário, que pressionam pela aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), mais uma vez compareceram à Assembleia, mas, desta vez, foram impedidos de acessar o prédio.
Após o tumulto registrado na semana passada, quando conseguiram invadir o Plenário, a segurança da AL-BA montou barricadas na escadaria do Salão Nobre e na entrada do Plenário, bloqueando a entrada dos manifestantes.
Mesmo sob forte chuva, os servidores permaneceram na portaria principal, entoando palavras de ordem, mas acabaram dispersando diante do bloqueio e das condições climáticas.
O projeto de lei do PCCV foi publicado no Diário Oficial da AL-BA em 21 de maio, mas segue sem previsão de votação. A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Cynthia Resende, solicitou ajustes no texto. Além disso, o líder do governo na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT), já sinalizou que a proposta possui “vícios de constitucionalidade”, o que impede sua tramitação imediata.