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Câmara aprova urgência de projeto de anistia; maioria dos baianos vota contra
Câmara aprova urgência de projeto de anistia; maioria dos baianos vota contra
Parlamentares da Bahia se dividiram: União Brasil, PL e Republicanos disseram “sim”, enquanto PT, PCdoB, PDT, PSB e parte do PSD rejeitaram a proposta
Por Redação
18/09/2025 às 06:36

Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), por 311 votos a 163, o regime de urgência para o projeto que trata de anistia a condenados por atos golpistas. A medida acelera a tramitação da proposta, que agora poderá ser votada diretamente em plenário, sem passar por comissões.
Na bancada baiana, houve divisão. Deputados de partidos da base do ex-prefeito ACM Neto, como União Brasil, PL e Republicanos, votaram majoritariamente a favor. Já os parlamentares ligados ao governador Jerônimo Rodrigues, como PT, PCdoB, PDT, PSB e parte do PSD rejeitaram a urgência. A excessão foi o Pastor Sargento Isidório (Avante). Já o Podemos optou pela abstenção.
Como votaram os baianos:
Votaram SIM: Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Arthur Oliveira Maia (União Brasil), Capitão Alden (PL), Cláudio Cajado (PP), Dal Barreto (União Brasil), Elmar Nascimento (União Brasil), José Rocha (União Brasil), Leur Lomanto Jr. (União Brasil), Márcio Marinho (Republicanos), Paulo Azi (União Brasil), Pastor Sargento Isidório (Avante), Roberta Roma (PL), Rogéria Santos (Republicanos).
Votaram NÃO: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Charles Fernandes (PSD), Daniel Almeida (PCdoB), Diego Coronel (PSD), Félix Mendonça Jr. (PDT), Gabriel Nunes (PSD), Ivoneide Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Lídice da Mata (PSB), Mário Negromonte Jr. (PP), Otto Alencar Filho (PSD), Paulo Magalhães (PSD), Ricardo Maia (MDB), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT), Zé Neto (PT).
Ausentes: Antonio Brito (PSD), João Carlos Bacelar (PL), João Leão (PP), Leo Prates (PDT), Neto Carletto (Avante).
Abstenção: Raimundo Costa (Podemos).
O texto final da proposta ainda será discutido. A base governista articula mudanças para evitar um perdão amplo, enquanto a oposição pressiona por uma redação que alcance também condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro.