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Câmara Itinerante leva sessão ao Rio Vermelho e moradores cobram ações contra violência policial e obras no Buracão

Câmara Itinerante leva sessão ao Rio Vermelho e moradores cobram ações contra violência policial e obras no Buracão

Comunidades do Rio Vermelho e Nordeste de Amaralina apresentam demandas a vereadores; sessão teve presença de Carlos Muniz e foi conduzida por Aladilce Souza

Por Redação

01/12/2025 às 17:57

Foto: Antonio Queirós / CMS

A Câmara Municipal de Salvador realizou, nesta segunda-feira (1º), mais uma edição do Câmara Itinerante, desta vez na Paróquia de Sant’Ana, no Rio Vermelho. Moradores do bairro e do Complexo do Nordeste de Amaralina apresentaram reivindicações diretamente aos vereadores. A sessão contou com a presença do presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), e foi conduzida pela coordenadora do projeto e líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB).

Muniz destacou que o projeto amplia a escuta das comunidades e permite levar ao Executivo demandas que precisam de solução. Já Aladilce reforçou que o contato direto com a população serve de base para novas proposições parlamentares.

Entre as principais cobranças, representantes de entidades do Nordeste de Amaralina denunciaram aumento da violência policial na região. Isabela Conde, da Associação Ampara Mulher, afirmou que mães estão sem trabalhar porque creches não têm matriculado crianças atípicas. Vera Lúcia Machado Nogueira, da Associação dos Moradores da Nova República de Santa Cruz, relatou uso de gás lacrimogêneo em ações policiais e pediu que uma comissão de vereadores leve o caso ao secretário de Segurança Pública e ao comando da PM-BA.

No Rio Vermelho, o destaque foi a mobilização contra a construção de dois prédios próximos à Praia do Buracão. Em nome da Associação SOS Buracão, Miguel Sehbe disse que o empreendimento causaria sombreamento da praia e informou que a comunidade obteve liminar suspendendo o alvará. Moradores defendem o PL 318/2023, de autoria de Muniz, que propõe a desapropriação da área para criação de uma praça.

Também apresentaram demandas entidades culturais, sociais e comunitárias do Rio Vermelho e do Nordeste de Amaralina, inclusive blocos de carnaval, coletivos culturais, grupos de capoeira e organizações comunitárias.

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