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Freire admite que disputa no Cidadania ainda não terminou e confirma apoio a ACM Neto na Bahia: 'Bem diferente do avô'

Freire admite que disputa no Cidadania ainda não terminou e confirma apoio a ACM Neto na Bahia: 'Bem diferente do avô'

Ex-deputado reassumiu nesta segunda-feira (8) a presidência nacional do partido, mas o antecessor, Comte Bittencourt, promete ingressar com recurso para reverter decisão judicial

Por Evilásio Júnior

09/12/2025 às 08:25

Foto: Divulgação

A indefinição sobre o comando nacional do Cidadania continua, apesar de o ex-deputado federal Roberto Freire ter assumido nesta segunda-feira (8) a presidência nacional do partido, em função de uma decisão liminar obtida na Justiça. No entanto, a medida, em segunda instância, é contestada pelo antecessor Comte Bittencourt, que promete ingressar com recurso "a fim de assegurar que a vontade da maioria do partido seja respeitada e que o processo siga seu curso regular".

Em entrevista ao Blog do Vila, Freire afirmou que o problema surgiu após o partido descobrir que a ata que transferia o comando para Bittencourt não chegou a ser registrada. “O cartório eleitoral disse que Roberto Freire continua presidente. Tem que resolver. Eles não são reconhecidos conforme a lei”, explicou, ao acrescentar que a própria estrutura do sistema partidário, que é autoalimentada pela direção nacional, contribuiu para a confusão.

O dirigente admitiu, no entanto, que só a decisão final do processo definirá os rumos do Cidadania em 2026, inclusive em relação à possibilidade de federação com outro partido. Hoje, a legenda é alinhada ao PSDB, mas a intenção de Comte era se unir com o PSB, fato refutado por Freire.

Sobre o posicionamento na Bahia, o ex-deputado foi direto: a vereadora Isabela Sousa, presidente estadual do Cidadania, já confirmou apoio ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil). “Ele teve um mandato de prefeito muito bom. Não há motivo para objeção, até porque ele é bem diferente do avô”, brincou.

A disputa interna ganhou força após a publicação do Ato da Secretaria-Executiva nº 01/2025, que determinava o restabelecimento de Freire na presidência, a troca das senhas bancárias do partido e a atualização dos registros junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Banco do Brasil. O grupo de Comte Bittencourt, por sua vez, ainda tenta reverter a decisão e manter a linha política mais próxima ao PSB e ao PT.

Na disputa presidencial, Roberto Freire é mais simpático a um alinhamento da agremiação à pré-candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD). 

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