Carlos Muniz e vereadores da oposição se reúnem com APLB para tratar da greve dos professores

Foto: Divulgação

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), e integrantes da bancada de oposição se reuniram, nesta terça-feira (13), com dirigentes da APLB-Sindicato, no Centro de Cultura da Casa, para discutir a greve dos professores da rede municipal de ensino.

Entre os principais pontos da pauta estiveram a reivindicação de reajuste salarial baseado no Piso Nacional do Magistério, além de demandas por melhores condições de trabalho, como climatização das salas de aula e fornecimento adequado de material pedagógico.

Em sua fala, Muniz defendeu a reabertura de negociações entre o prefeito Bruno Reis (União Brasil) e a categoria. “Conversarei com o prefeito para tentar viabilizar essa reunião o mais rápido possível. A paralisação tem reflexos que vão além da educação — impacta diretamente a rotina das famílias soteropolitanas”, afirmou.

Os representantes da APLB destacaram que o valor atual do Piso Salarial Nacional é de R$ 4.867,77 para jornadas de 40 horas semanais, e que o cumprimento da lei está defasado em Salvador desde 2019. A última proposta da Prefeitura, de 6,27%, foi rejeitada pela categoria.

Participaram do encontro os vereadores Aladilce Souza (PCdoB), Sílvio Humberto (PSB), Marta Rodrigues (PT), Eliete Paraguassu (PSOL) e Professor Hamilton Assis (PSOL), todos em apoio à pauta do movimento.

Após a reunião, os parlamentares da oposição participaram de um ato público em frente à sede da Prefeitura. Aladilce reforçou a cobrança por diálogo direto entre a gestão e os trabalhadores. “O cumprimento do piso salarial é uma exigência do movimento nacional e precisa ser respeitado”, afirmou.