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Leandro de Jesus critica prefeitos e rejeita alianças: 'Não me prostituo. Não ando com bandido nem ladrão'

Leandro de Jesus critica prefeitos e rejeita alianças: 'Não me prostituo. Não ando com bandido nem ladrão'

Deputado do PL diz que prefeitos que trocam apoio por vantagens “são bandidos” e afirma que não fará acordos em sua campanha para a Câmara Federal em 2026

Por Evilásio Júnior

26/09/2025 às 14:02

Foto: Evilásio Júnior

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) fez duras críticas ao que chama de “prostituição política” que envolve prefeitos e ex-prefeitos da Bahia. Em entrevista à CBN Salvador, ele afirmou que não aceita alianças do tipo e que não pretende contar com o apoio de lideranças municipais em sua pré-campanha a deputado federal em 2026.

“Prefeito que age assim é bandido”

Questionado sobre os bastidores revelados na coluna Careca de Saber, do Blog do Vila, que apontaram insatisfações de parlamentares com o peso das emendas impositivas e a influência de prefeitos nas eleições, Leandro foi enfático: “Eu não me prostituo politicamente. Prefeito que age desta forma é bandido, é ladrão, é canalha. Não importa o partido. Quem age dessa forma está preocupado com poder e dinheiro, não com o povo”, disse.

O parlamentar afirmou ainda que a situação é fruto de um sistema viciado: “O que começa errado vai permanecer errado. Hoje, muitos deputados que reclamam alimentaram esse monstro. O resultado dessa prostituição política é um sistema que não representa o povo".

Crítica à AL-BA e ao governo Jerônimo

Leandro de Jesus também criticou a postura da Assembleia Legislativa da Bahia, que classificou como “subserviente” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT): “A Assembleia saiu para carimbar aquilo que Jerônimo manda para a Casa. Deputados da base se rebaixam ao governo, lambem as botas de Jerônimo e agora colhem os frutos do mal que ajudaram a crescer".

Sem alianças com prefeitos

O deputado, que confirmou a pré-candidatura à Câmara Federal, reafirmou que não fará acordos eleitorais com prefeitos: “Eu não quero voto de prefeito. Fiquem com eles, distribuam. Se houver foto de campanha, será porque acreditam no projeto, e não fruto de acordo. Prefeitinho que age como bandido pode pegar o voto e colocar onde quiser. Eu não faço a mínima questão".

Campanha com recursos próprios

Leandro declarou que repetirá em 2026 a fórmula usada em 2022, quando financiou sua campanha sem apoio do fundo partidário: “Na última eleição, vendi um carro, gastei R$ 90 mil do meu bolso e recusei R$ 300 mil do fundo partidário. Meu voto é livre, é como a política deveria ser. O povo não pode ser manipulado ou escravizado nessa troca de favores que virou rotina na Bahia".

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