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Com Bolsonaro fora da disputa, ACM Neto defende União Brasil na oposição e rejeita neutralidade em 2026
Com Bolsonaro fora da disputa, ACM Neto defende União Brasil na oposição e rejeita neutralidade em 2026
Vice-presidente do partido, ex-prefeito quer candidatura de centro ou direita contra Lula e cobra entrega de cargos no governo federal
Por Redação
27/05/2025 às 10:29
Atualizado em 27/05/2025 às 20:27

Foto: João Alvarez/Sistema FIEB
Ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto afirmou ser “completamente contrário à neutralidade” do partido nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (27).
“É preciso afirmar a postura de oposição ao projeto do PT e o desejo de construir uma candidatura alternativa para 2026”, disse. Em 2022, quando disputou o governo da Bahia, Neto manteve neutralidade na disputa nacional, inclusive no primeiro turno, quando evitou se posicionar entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Desta vez, o ex-prefeito quer um candidato que represente o centro ou a direita e enfrente Lula. “Eu desejo ter um candidato à Presidência da República no próximo ano, diferentemente do que aconteceu em 2022”, afirmou.
Ao comentar possíveis nomes, ACM Neto citou a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), lançada em Salvador em abril. Sobre o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado um presidenciável, disse que “defende conciliação ampla lá na frente”.
Neto também cobrou que o União Brasil entregue os cargos que ocupa no governo Lula, apesar de lideranças como o deputado baiano Elmar Nascimento e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), manterem aliança com o Planalto. Segundo ele, a discussão será feita dentro da federação com o PP, outro partido com espaços na administração federal.
Apesar disso, admitiu que em alguns estados o União possa apoiar Lula. “É possível. Não creio que seja a expectativa de ninguém obrigar os estados a seguirem necessariamente uma diretriz nacional. Preferencialmente, sim. Obrigatoriamente, não”, ponderou.