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Deputado apresenta PEC na Alba para elevar emendas parlamentares às vésperas da eleição

Deputado apresenta PEC na Alba para elevar emendas parlamentares às vésperas da eleição

Proposta de Marquinho Viana prevê aumento das emendas estaduais de 1% para 1,2% da corrente líquida do Estado e já conta com o número necessário de assinaturas, inclusive parlamentares da oposição

Por Evilásio Júnior

02/10/2025 às 06:00

Foto: Evilásio Júnior

O deputado estadual Marquinho Viana (PV) vai apresentar na Assembleia Legislativa, na próxima semana, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva o porcentual das emendas impositivas no Orçamento da Bahia de 1% para 1,2% da corrente líquida do Estado. Caso seja aprovado, o aumento já valerá para o orçamento de 2026 — ano eleitoral — e conta com mais do que as 21 assinaturas necessárias para o ingresso, inclusive de integrantes da oposição.

De acordo com o parlamentar, a proposta não tem relação com as chamadas emendas PIX do Congresso Nacional, alvo de investigações no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Supremo Tribunal Federal (STF). "Não é emenda PIX. Isso é emenda impositiva do orçamento. A gente apresenta no orçamento, tipo para comprar ambulância, você apresenta à Secretaria de Saúde, a Sesab compra e entrega ao município. A administração do governo tem transparência, as obras são fiscalizadas, há convênios, licitação, medições, prestação de contas. Não é recurso direto sem controle", justificou, em entrevista ao Blog do Vila

Segundo Viana, as emendas estaduais são geridas com transparência e supervisão do governo, diferentemente do que ocorre nas emendas federais diretas. "Você apresenta uma emenda, o hospital ou a prefeitura executa a obra e presta contas à Secretaria ou à Conder. Tudo é fiscalizado. É um processo transparente e controlado", afirmou, ao citar exemplos de obras de saúde e pavimentação.

O deputado negou temer uma possível má repercussão na opinião pública do aumento às vésperas da eleição, ao defender que o objetivo é equiparar as emendas da Bahia às de Pernambuco, que atualmente registra 1,2%, além de "corrigir" o que ele considera uma defasagem histórica: "A menor do Brasil é a Bahia. Então a gente quer igualar a Pernambuco, que é a segunda menor".

Sobre o cronograma, Marquinho Viana disse que pretende protocolar a PEC até a próxima semana, mas ressaltou que o trâmite ainda dependerá de análise nas comissões e de acordos no plenário: "Depois de entrar, vai para as comissões, passa pela CCJ, educação, saúde. Se houver acordo, aprova mais rápido. Senão, segue o rito normal da Casa", detalhou.

Com a PEC, Viana busca aumentar a participação dos deputados na definição de investimentos estaduais em pleno ano eleitoral e reforçar a presença política dos candidatos ao Parlamento nas obras e ações dos municípios.

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