A nova pesquisa Real Time/Big Data para a eleição ao Governo da Bahia em 2026 indica um cenário competitivo entre ACM Neto (União) e o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

No levantamento estimulado, o ex-prefeito de Salvador aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o petista marca 35% — diferença de nove pontos porcentuais. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

No cenário espontâneo, quando o eleitor cita seu candidato sem que nomes sejam apresentados, a disputa afunila ainda mais. Neto registra 12%, Jerônimo aparece com 9%, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, é lembrado por 2% dos entrevistados.

A pesquisa ouviu 1,2 mil pessoas entre os dias 24 e 25 de novembro e tem índice de confiança de 95%.

Empate técnico mesmo sem Bruno ser candidato

A consulta mostra ainda um cenário inusitado na corrida pelo Governo da Bahia em 2026: o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), aparecem tecnicamente empatados mesmo sem Bruno ser candidato.

No levantamento, Jerônimo registra 39% das intenções de voto, enquanto Bruno alcança 38%. A diferença de apenas um ponto porcentual está dentro da margem de erro de três pontos. José Carlos Aleluia (Novo) aparece com 4% e Kleber Rosa (PSOL) marca 2%. Brancos e nulos somam 10%, e outros 7% não souberam ou não responderam.

Avaliação do governo

O instituto Real Time Big Data mostra também que a avaliação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) segue dividida, mas com leve predominância negativa. De acordo com o levantamento, 50% dos baianos desaprovam a gestão estadual, enquanto 48% aprovam. Apenas 2% não souberam responder.

No detalhamento, o quadro mantém o equilíbrio com viés desfavorável ao governador. A soma de ótimo e bom chega a 26%, 42% classificam a administração como regular e 31% consideram o governo ruim ou péssimo. Apenas 1% não respondeu.

A pesquisa também perguntou como os baianos enxergam o desempenho do estado em comparação ao restante do país. Para 41% dos entrevistados, a Bahia está pior do que outras unidades da federação. Outros 37% avaliam que está igual e 19% dizem que está melhor. Já 3% não opinaram.