O ministro da Casa Civil, Rui Costa, cumpriu agenda em Salvador nesta quinta-feira (6) para acompanhar as obras de micro e macrodrenagem das bacias do Bonfim, Boa Viagem e Massaranduba, na Cidade Baixa, e autorizar o início de mais uma intervenção do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), desta vez nos bairros Dom Avelar e Castelo Branco.

As obras são executadas pela Conder e fazem parte da parceria Bahia–Brasil, voltada à prevenção de alagamentos e desastres naturais.

R$ 101 milhões na Cidade Baixa

A vistoria começou no bairro do Uruguai, onde o projeto de drenagem avança com 69% de execução física e previsão de conclusão até 2026. Com R$ 101 milhões em investimentos federais, a obra deve beneficiar cerca de 190 mil moradores de oito localidades — entre elas, Massaranduba, Roma, Mares, Boa Viagem e Caminho de Areia.

O projeto abrange 33 ruas, com implantação de sistemas de micro e macrodrenagem, recuperação de canais, pavimentação, ciclovias, parque linear e pista de corrida.

Ordem de serviço em Castelo Branco

Na sequência, Rui Costa assinou a ordem de serviço da obra de macrodrenagem de Dom Avelar e Castelo Branco, que terá R$ 42,7 milhões em investimentos 100% federais. A intervenção prevê a construção de 1,2 km de canal de concreto armado, beneficiando também moradores de Porto Seco Pirajá e do entorno da Avenida 29 de Março. O prazo de execução é de 20 meses.

Segundo o ministro, o projeto marca mais um avanço na política de infraestrutura preventiva. “Damos hoje mais um passo importante na parceria Bahia–Brasil, com o início de uma obra fundamental em Dom Avelar e Castelo Branco. O presidente Lula e o governador Jerônimo Rodrigues estão investindo cerca de R$ 2 bilhões em ações de prevenção de alagamentos em Salvador e em diversas cidades do interior”, afirmou Rui.

O presidente da Conder, José Trindade, ressaltou o compromisso conjunto dos governos federal e estadual. “Essas obras representam a superação de um problema histórico e a conquista de mais qualidade de vida para milhares de famílias. O transtorno é passageiro, mas os benefícios são permanentes — na mobilidade, na economia e na segurança das comunidades”, disse.