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Kiki Bispo critica APLB e defende veto de Bruno Reis a emenda surpresa na Louos
Kiki Bispo critica APLB e defende veto de Bruno Reis a emenda surpresa na Louos
Líder do governo na Câmara de Salvador afirma que sindicato dos professores descumpriu acordo e "brinca com o futuro da cidade"
Por Evilásio Júnior
25/09/2025 às 12:01

Foto: Evilásio Júnior
O líder do governo na Câmara, vereador Kiki Bispo (União Brasil), comentou nesta terça-feira (24), em entrevista à CBN Salvador, os bastidores da votação da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) e a retirada de pauta do projeto da Educação, que vinha sendo negociado entre a Prefeitura, a APLB-Sindicato e o Legislativo.
Durante a sessão, Kiki protagonizou um bate-boca com o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), após a apresentação inesperada de uma emenda do vereador Hélio Ferreira (PCdoB).
"Nós tínhamos um acordo de não apresentar emendas em plenário, tratado em duas reuniões convocadas pelo próprio presidente. Infelizmente, esse compromisso não foi respeitado e eu fui tomado de surpresa. Agora, o prefeito pode vetar o dispositivo aprovado, caso identifique problemas de legalidade", afirmou Kiki.
Impasse com professores
Sobre a retirada do projeto da Educação, o vereador criticou a postura da APLB. Segundo ele, o sindicato descumpriu o acordo firmado em maio, que havia encerrado a greve de quase 60 dias.
"Estava tudo pactuado, em reunião com a presença do secretário Thiago Dantas e dos vereadores da oposição. Quando chegou a hora de votar, a APLB pediu retirada de pauta. Isso é brincar com o futuro da cidade e com o sentimento das nossas crianças", disparou.
Kiki lembrou que os professores já receberam reajuste diferenciado neste ano, de até 9,15%, e acusou a entidade de motivação política. "Hoje, a APLB tem divisões claras entre alas do PCdoB e do PSOL. Enquanto brigam por espaço interno, deixam de lado os interesses reais dos professores", completou.
Questionado sobre os próximos passos, o líder do governo disse que a definição está nas mãos do sindicato. "A Câmara acolheu pontos fora do acordo, mas mesmo assim eles declinaram. Agora, cabe à APLB dizer o que pretende", afirmou.