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Leo Prates nega 'atrelamento' do PDT com oposição, mas admite que saída de Lupi 'enfraquece elo com governo'

Leo Prates nega 'atrelamento' do PDT com oposição, mas admite que saída de Lupi 'enfraquece elo com governo'

Bancada do partido na Câmara decidiu, nesta terça-feira (6), abandonar a base do governo e adotar "um posicionamento independente"

Por Evilásio Júnior

07/05/2025 às 08:41

Atualizado em 09/05/2025 às 20:15

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado federal Leo Prates (PDT) negou que a decisão da bancada do partido na Câmara, que nesta terça-feira (6) decidiu abandonar a base do governo, signifique ingresso à ala de oposição.

Em entrevista ao Blog do Vila, o parlamentar afirmou que, na verdade, a sigla resolveu "adotar um posicionamento independente". "O que isso significa de impacto no primeiro momento? O PDT foi o partido que mais votou unido em pautas do governo. Isso aconteceu por um alinhamento ideológico. Você tem uma proximidade ideológica do PDT com o atual governo, isso é inegável. Essas pautas identitárias não estão sob discussão, é preciso se destacar isso. Então, assim, as pautas que forem muito caras ao PDT, como as defesas dos direitos da pessoa com deficiência, nós continuaremos tendo atrelamento automático, porque isso é estatutário", explicou o pedetista.

Prates admite, no entanto, que o motivo do novo posicionamento foi a saída do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, do comando do Ministério da Previdência. No entanto, a postura não significa ingresso automático na oposição.

"Logicamente, a saída do ministro Carlos Lupi enfraquece um elo muito forte com o governo, já que o ministro é o grande líder do partido, mas nós também não temos como ter um atrelamento com o bloco de oposição. Na minha visão há um enfraquecimento da relação do PDT com o governo federal, mas isso não quer dizer nós não seremos oposição. Nós jamais seremos oposição ao Brasil, mas nós seremos mais independentes e mais críticos em relação às matérias. O nosso caminho é o caminho da independência, analisando as matérias que forem muito importantes para o Brasil e para o povo brasileiro, como, por exemplo, a correção da tabela do imposto de renda", disse Leo. 

O deputado preferiu não comentar os impactos da decisão sobre a recente adesão do PDT à base do governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia.

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