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Câmara de Salvador deve votar reajuste dos servidores em meio à greve de professores
Câmara de Salvador deve votar reajuste dos servidores em meio à greve de professores
Proposta prevê reajuste linear de 4,83% e aumento escalonado para o magistério; APLB critica valores como insuficientes
Por Redação
22/05/2025 às 06:48
Atualizado em 22/05/2025 às 23:12

Foto: APLB-Sindicato
A Câmara Municipal de Salvador deve votar nesta quinta-feira (22) o projeto de lei enviado pela Prefeitura que propõe o reajuste salarial dos servidores municipais.
A proposta prevê um aumento linear de 4,83% para os servidores efetivos da administração direta, autárquica e fundacional.
O ponto mais sensível da votação é o reajuste destinado aos profissionais da Educação, que prevê aumentos escalonados entre 6,27% e 9,25%. A APLB-Sindicato, no entanto, considera os índices insuficientes, especialmente diante do novo piso nacional do magistério, fixado em R$ 4.867,77 para uma carga horária de 40 horas semanais.
Os professores da rede municipal estão em greve há 15 dias e pressionam por uma proposta que atenda às suas reivindicações.
O presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), defendeu que o “bom senso prevaleça” para que o impasse seja superado e a população não seja ainda mais prejudicada.
O vereador revelou ter tentado intermediar um diálogo entre o secretário municipal da Educação, Thiago Dantas, e a APLB, mas sem sucesso.
“Na realidade, o prefeito Bruno Reis (União) tem me dito que tem cumprido todos os acordos feitos e pago o que exige a lei, enquanto os professores dizem que discordam e há esse impasse. Nós tentamos fazer com que o secretário da Educação dialogasse com o sindicato para que existisse uma solução. Mas ainda espero que isso aconteça e o mais rápido possível”, declarou.