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Sandro Régis defende convocação de Sérgio Brito e acusa Jerônimo de 'agressão verbal' a repórter
Sandro Régis defende convocação de Sérgio Brito e acusa Jerônimo de 'agressão verbal' a repórter
Deputado cobra explicações sobre relatório de R$ 4,9 milhões e diz que governador agiu com "prepotência" para tentar intimidar imprensa
Por Redação
05/09/2025 às 08:33

Foto: Sandra Travassos / AL-BA
O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) defendeu que a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) convoque o secretário estadual de Infraestrutura, Sérgio Brito, para explicar o relatório requerido pela própria Seinfra sobre o andamento das obras da ponte Salvador-Itaparica. Contratada para prestar serviços de consultoria e assessoria, por R$ 4,9 milhões, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) emitiu um parecer que apontou "pontos pendentes" e "relevância crítica" na execução do projeto.
O caso ganhou repercussão depois que o governador Jerônimo Rodrigues (PT), ao ser questionado por um repórter sobre o estudo, classificou o documento como "fake News", sem saber que ele havia sido encomendado por sua própria gestão.
"Sou totalmente favorável a que se chame o secretário Sérgio Brito. E quero ser solidário ao repórter. Um governador que age por falta de conhecimento, com prepotência e agressão verbal, não está preparado para assumir o cargo", disse Régis, em entrevista à CBN Salvador, nesta quinta-feira (4).
Para o parlamentar, o episódio mostra incoerência do governo. "O próprio Estado contratou o relatório da Fipe por quase R$ 5 milhões. O resultado não vem ao gosto do governo, e o ordenador da despesa — o próprio governador — diz que o relatório é fake. Pior: tentam transformar o repórter, que só cumpria seu papel, em inimigo da ponte", criticou.
Régis ainda relacionou a postura de Jerônimo a episódios anteriores, como quando o governador sugeriu, em tom polêmico, que eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro fossem "lançados em uma vala". "É o perfil do governador: não aceita ser questionado e parte para a intimidação, como se isso fosse calar imprensa e sociedade", concluiu.