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Bruno condena tarifaço de Trump, critica extremismo e diz que 'povo não pode pagar a conta'

Bruno condena tarifaço de Trump, critica extremismo e diz que 'povo não pode pagar a conta'

Durante entrega de escola no Pero Vaz, prefeito de Salvador responsabilizou governo Lula pela crise com os EUA e comentou críticas de Geddel e decisão do STF sobre Bolsonaro

Por Evilásio Júnior

24/07/2025 às 11:55

Atualizado em 28/07/2025 às 13:04

Foto: Valter Pontes / Secom-PMS

Durante a entrega da Escola Municipal Zacarias Boa Morte, no bairro do Pero Vaz, nesta quinta-feira (24), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), condenou de forma enfática o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros e cobrou equilíbrio na condução da política externa pelo governo Lula.

“Nós somos contra o tarifaço. Condenamos as medidas que foram adotadas contra o Brasil e contra os brasileiros. Quem vai pagar essa conta? O povo. E isso não pode acontecer”, disse o gestor soteropolitano, ao ser questionado sobre a posição do União Brasil diante da medida anunciada pelo presidente Donald Trump, aliado do PL.

Para o prefeito, as tarifas foram motivadas por decisões políticas equivocadas da gestão federal. “O presidente [Lula] se colocou como adversário dos Estados Unidos com declarações públicas, com a postura da primeira-dama e com aproximações com líderes extremistas. Houve essa reação. Se existem responsáveis, são eles”, afirmou.

Ele ainda fez um apelo por sensatez: “Quem tem equilíbrio, quem defende a estabilidade no país, concorda que o povo não pode pagar essa conta. O povo está cansado de tanta briga, tanto extremismo.”

Críticas de Geddel, oposição e o STF

Bruno também comentou as críticas recentes do ex-ministro Geddel Vieira Lima ao vice-presidente nacional do União, ACM Neto, sobre a Segurança Pública, e reafirmou que os posicionamentos da oposição na Bahia têm se baseado em fatos. “Se entendem como crítica, é porque reconhecem que estão falhando. Seja a ponte prometida há 20 anos e que não tem um pilar no chão, seja a insegurança pública, tudo isso é fato”, pontuou.

Sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes de adotar medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o prefeito manteve uma postura institucional. “Decisão da Justiça não se questiona, se cumpre e se recorre. O que esperamos é que todos tenham direito ao contraditório e à ampla defesa. Que a Justiça seja imparcial e julgue com base nos fatos, na Constituição”, pontuou.

Com informações do repórter da CBN Salvador, Luiz Henrique.

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