/

Home

/

Notícias

/

Política

/

Jerônimo articula reação ao tarifaço de Trump em reunião com Lula e governadores

Jerônimo articula reação ao tarifaço de Trump em reunião com Lula e governadores

Setores como celulose, cacau e petroquímica estão entre os mais afetados na Bahia; governador chama medida de "unilateral" e critica impacto sobre contratos de exportação

Por Redação

31/07/2025 às 07:52

Atualizado em 31/07/2025 às 12:07

Foto: Joá Souza / GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) informou que participará, nos dias 5 e 6 de agosto, de reuniões em Brasília para discutir as medidas que serão adotadas contra o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A agenda inclui encontros com os demais governadores do Consórcio Nordeste, ministros do governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O decreto assinado pelo republicano impõe uma sobretaxa de 40% sobre diversos produtos brasileiros, o que eleva a alíquota total para 50%. Embora itens como suco de laranja, combustíveis, veículos e alguns tipos de madeira e metais tenham ficado de fora da lista, a medida atinge em cheio setores importantes da indústria baiana.

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), os segmentos mais impactados são celulose, pneus, derivados de cacau e o setor petroquímico. Ainda que muitos produtos tenham peso individual pequeno, o conjunto representa perdas significativas para a cadeia produtiva local.

A reunião com o presidente Lula, inicialmente marcada para esta quarta-feira (30), foi adiada e acontecerá na próxima semana. Jerônimo defende uma resposta coletiva à decisão norte-americana. “Tomaremos uma posição conjunta em uma assembleia e, na sequência, me reunirei com o presidente Lula e com os ministros do Conselho de Desenvolvimento Econômico”, explicou, em entrevista à TV Bahia.

O governador criticou a decisão de Trump, a qual classificou como “unilateral” e prejudicial para empresas brasileiras. “É como se mudassem o jogo com o jogo acontecendo”, comparou.

O setor produtivo baiano também aguarda uma reação articulada. “Esperamos medidas que deem às empresas tempo para reconstruir o ambiente de negócios entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou Carlos Henrique Passos, presidente da Fieb.

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.