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'Vou disputar 2026. E só perco essa eleição para mim mesmo', define Lula

'Vou disputar 2026. E só perco essa eleição para mim mesmo', define Lula

Apesar das especulações sobre idade e desgaste, presidente reafirma intenção de concorrer em 2026 e já articula alianças com o MDB nos bastidores

Por Redação

21/05/2025 às 08:31

Atualizado em 22/05/2025 às 12:04

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Enquanto políticos no Congresso Nacional especulam se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentará ou não a reeleição em 2026, o próprio mandatário já deixou claro, em conversas reservadas, que a disputa está no radar.

Apesar das projeções de parlamentares de centro e direita — que avaliam ser improvável uma nova candidatura, devido à idade e ao cenário eleitoral desafiador — Lula, de 79 anos, tem reafirmado internamente que irá para o jogo.

“Vou disputar 2026. E só perco essa eleição para mim mesmo”, disse o presidente durante uma reunião com a cúpula do PT, conforme relataram integrantes do partido ao portal Metrópoles. Assim, ele descarta qualquer possibilidade de repetir o gesto de Alberto Fernández, que, na Argentina, abriu mão de buscar um novo mandato.

Ao Blog do Vila, o senador Otto Alencar (PSD) e os deputados federais petistas Zé Neto e Jorge Solla já afirmavam que, internamente, não haveria plano B para o próximo pleito.

Ministros do entorno presidencial relatam que Lula tem minimizado os dados de pesquisas que indicam desgaste do governo. Segundo essa avaliação, a reprovação registrada até o momento não atinge diretamente sua imagem pessoal. Em relação à economia, considerada o maior desafio, a aposta é que os indicadores estarão mais favoráveis até o último trimestre de 2026, com maior volume de investimentos e geração de empregos.

A movimentação já tem reflexos concretos. Um dos principais objetivos do petista é garantir o MDB em sua aliança nacional. Lula tem mantido conversas frequentes com líderes do partido. Enquanto nomes como Michel Temer e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, resistem à adesão, senadores como Renan Filho e Jader Barbalho — que comandam ministérios no atual governo — defendem abertamente a reeleição.

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