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Otto Alencar afasta apoio do PSD baiano a Tarcísio e reforça alinhamento com Lula

Otto Alencar afasta apoio do PSD baiano a Tarcísio e reforça alinhamento com Lula

Senador diz que direção nacional do partido deve manter a autonomia dos estados e reforça apoio do PSD baiano à reeleição de Lula em 2026

Por Redação

24/05/2025 às 07:00

Atualizado em 27/05/2025 às 10:57

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em coletiva nesta sexta-feira (23), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o senador Otto Alencar (PSD) afastou qualquer possibilidade de apoio do diretório estadual do partido a uma eventual candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Otto acompanhou a entrega de honrarias ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e aproveitou a ocasião para reafirmar o alinhamento do PSD baiano ao presidente Lula (PT).

O senador lembrou que, em 2022, a direção nacional do PSD, comandada por Gilberto Kassab, liberou os estados para apoiar quem quisessem na disputa pelo Palácio do Planalto. Kassab, porém, hoje ocupa o cargo de secretário de Relações Institucionais no governo Tarcísio e é um dos principais incentivadores da candidatura do paulista à Presidência.

“Em 2022, nós da Bahia votamos com Lula. Eduardo Paes, prefeito do Rio, também votou com Lula e será candidato a governador, pois renunciará em março. Kassab nunca nos impôs uma decisão inflexível. Cada estado tem seu perfil. Em 2026, será a mesma coisa”, garantiu Otto.

O senador reforçou seu apoio à reeleição de Lula, a quem, segundo ele, vota desde 2002, quando ocupava o governo da Bahia. “Tenho com o presidente uma relação fraterna de amizade e acredito no projeto dele, sobretudo na área social”, frisou.

Sobre as eleições estaduais de 2026, Otto afirmou não ter intenção de disputar cargos majoritários, repetindo o gesto de 2022, quando recusou ser candidato ao governo. Sobre quem ocupará as duas vagas ao Senado na chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT), preferiu manter o mistério: “Na política só se toma decisão quando o momento exige, ou seja, em março ou abril do ano que vem”.

Nos bastidores, sabe-se que os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) querem a reeleição, enquanto o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), também se articula para disputar uma das cadeiras. Otto, mais uma vez, evitou cravar nomes: “O governador será o condutor da sua sucessão e vai chamar o grupo para o diálogo para ver que caminho tomar”.

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