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Ciro Nogueira ataca Rui Costa e Jerônimo em embate sobre tarifas dos EUA: 'Vai trabalhar, governador!'
Ciro Nogueira ataca Rui Costa e Jerônimo em embate sobre tarifas dos EUA: 'Vai trabalhar, governador!'
Presidente do PP reage a crítica de Rui Costa a Tarcísio e dispara contra Jerônimo Rodrigues; governador baiano também responde pelas redes
Por Redação
14/07/2025 às 08:33
Atualizado em 15/07/2025 às 11:01

Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado | Joá Souza / GOVBA
A tensão entre oposição e governo federal ganhou mais um capítulo neste domingo (13), com a troca de críticas entre o senador Ciro Nogueira (PP) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). O embate começou após uma declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, sobre a taxação de 50% prometida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto — medida que tem gerado forte repercussão política.
Rui rebateu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que atribuiu a decisão americana a um suposto viés ideológico da diplomacia do governo Lula. O ministro afirmou que Tarcísio tentaria agradar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A resposta veio rapidamente. Aliado de Tarcísio e ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira saiu em defesa do governador paulista e criticou Rui Costa: "O senhor deveria estar preocupado em tirar o país da encrenca em que o radicalismo da diplomacia do PT o colocou, não em ficar discutindo com governadores".
Em seguida, o presidente nacional do Progressistas mirou também em Jerônimo Rodrigues e escreveu: "Vai trabalhar, governador!"
A tréplica de Jerônimo veio poucas horas depois, também pela rede X (antigo Twitter). "Com todo respeito, de trabalho a gente entende. É graças ao trabalho que estamos transformando a Bahia para melhor, com mais oportunidades e dignidade para as pessoas. Já tem gente que prefere seguir defendendo um ex-presidente que cruzou os braços durante a pandemia e que joga contra o nosso país".
Caso a medida seja efetivamente implementada, segundo estudo da Sudene, o impacto da medida pode representar perdas de até R$ 16 bilhões por ano para o Nordeste.