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Carlos Muniz nega aceno a Jerônimo, mas evita cravar apoio do PSDB a ACM Neto em 2026

Carlos Muniz nega aceno a Jerônimo, mas evita cravar apoio do PSDB a ACM Neto em 2026

Presidente da Câmara de Salvador e líder da federação PSDB-Cidadania admite insatisfações internas e diz que marchará com a decisão partidária

Por Evilásio Júnior

16/09/2025 às 06:14

Foto: Evilásio Júnior

O presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), reagiu às especulações sobre insatisfações no ninho tucano e possíveis aproximações com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao Blog do Vila nesta segunda-feira (15), o vereador negou qualquer aceno ao Palácio de Ondina, mas reconheceu que o futuro do PSDB em 2026 ainda está indefinido.

"Na realidade não tem aceno nenhum para Jerônimo, nunca existiu essa possibilidade. Agora, eu não posso deixar de conversar com o governador para resolver os problemas de Salvador. Eu penso na população de Salvador, principalmente. Então, eu converso com qualquer político que venha a fazer algo para melhorar a situação do povo", afirmou.

Muniz, que também preside a federação PSDB-Cidadania na capital baiana, reforçou que não há garantia de que a legenda marchará com ACM Neto (União Brasil) em 2026. "Eu não tenho a certeza que o PSDB irá marchar com ACM Neto porque até hoje nós não conversamos sobre isso. Agora, se tem alguns membros do PSDB que dizem que irão marchar com o Neto de qualquer forma, isso aí é opinião própria. Eu vou marchar com quem o PSDB marchar", disse.

A fala contrasta com a entrevista recente do vereador Téo Senna (PSDB), que endossou fidelidade a Neto e Bruno Reis (União Brasil), ainda que tenha reconhecido insatisfações internas com a gestão municipal. Tais queixas, como o blog apurou, incluem desde a disputa por espaços na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até interferências em bases eleitorais de deputados tucanos no interior, fatores que também alimentam a avaliação de lideranças como Adolfo Viana.

Questionado sobre o projeto político de Muniz Filho, o presidente da Câmara reafirmou que ele pode disputar a eleição para deputado federal por outra legenda, mesmo que aliada ao governo do Estado, independentemente do seu posicionamento. "Meu filho vai para um partido que ele tenha a possibilidade de disputar uma eleição. Ninguém está dizendo que ele já está eleito ou vai para um partido que só eleja ele, de forma nenhuma. Agora ele tem que ter pelo menos uma disputa. E o partido que nós enxergarmos que ele disputa a eleição, pode ser qualquer um, ele irá", concluiu.

Sob a liderança do chefe do Legislativo soteropolitano, a federação conquistou seis cadeiras na Câmara de Salvador em 2024: ele e os também tucanos Cris Correia, Daniel Alves, Téo Senna e Rodrigo Amaral, além de Isabela Sousa (Cidadania).

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