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Tarcísio bate o martelo e será candidato a presidente em 2026, dizem aliados

Tarcísio bate o martelo e será candidato a presidente em 2026, dizem aliados

Centro-direita articula frente ampla e deve anunciar candidatura em janeiro; vice seria do Nordeste

Por Evilásio Júnior

15/10/2025 às 08:14

Foto: João Valério / Governo do Estado SP

Deputados federais e estaduais do União Brasil e do PP — integrantes da federação União Progressista — confirmaram ao Blog do Vila, em caráter reservado, que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu disputar a Presidência da República em 2026.

Segundo as fontes, a decisão foi amadurecida nos últimos meses, diante do apelo crescente por unidade no campo de centro-direita para enfrentar a tentativa de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A definição teria ocorrido após uma visita de Tarcísio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mês passado, em São Paulo. O anúncio oficial deve acontecer em janeiro.

Conforme os relatos, as declarações recentes do gestor paulista, de que tentaria a recondução ao Palácio dos Bandeirantes, seriam estratégicas para blindá-lo de possíveis ataques de apoiadores do petista e não desgastar a sua imagem.  

A movimentação, no entanto, já acentuou o clima de tensão entre o Congresso e o Executivo, com reflexos diretos na pauta econômica. Nos últimos dias, a Câmara dos Deputados barrou uma medida provisória considerada prioritária pelo Planalto, que previa o aumento da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Parlamentares também relatam que o governo federal passou a retaliar aliados do grupo, ao exigir a saída de indicados em cargos estratégicos, e pressionar ministros ligados a partidos que apoiam o governador paulista. As críticas recorrentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Tarcísio, teriam sido estimuladas pelo próprio Lula para tensionar a relação.

Sobre a composição da chapa, a estratégia é garantir um vice nordestino. O PP defende o nome do senador Ciro Nogueira (PI), enquanto o União Brasil prefere alguém com inserção em estados-chave da região, como Bahia, Ceará ou Pernambuco — entre os cotados, Ciro Gomes (PDT) é citado como um perfil possível, caso aceite dialogar com a nova aliança e desistir de concorrer ao governo cearense.

Além de Republicanos e da federação União Progressista, a frente de apoio à candidatura de Tarcísio já teria o aval de PL, PSDB, PSD e MDB — os dois últimos atualmente na base do governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT).

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